foges da luta pensando ser algo incerto
mostra os dentes para fechar um medo aberto
atinge de longe preocupado com o acerto
daqueles que mentem para ter algum rebento
eu não sei mais
se o poder acredita em cada um
no jazigo diz aqui jaz
poli-vale a descrença em desjejum
crer para ter o amor que faz colher
sangra a calejada que chora pelos filhos
a rosa sendo bela tem poder
sangra a inocência que pedido faz aos cílios
o fogo a céu aberto queima a alma dos coitados
a promessa que é concreta , concretiza mais um sonho
que tudo já se perde a acreditar em mais um ato
de mentira deslavada para ter um ano em quatro
esperança é igual a derrota mais amores
mais vida mais fácil crediário mais valores
mais fato mais fraco enganadando seus credores
é terceiro quer primeiro mais pra isso faz favores
continuo acreditando em sorrisos mais abraços?
continuo pecando ao votar em carrapatos?
continuo amarrando o descalço de mals tratos?
continuo ofegante continuo.